Independentemente do preço dos combustíveis, a população das capitais, grandes e pequenos municípios, contam com o serviço de táxi dia e noite. Todos os motoristas são cadastrados e veículo vistoriado anualmente, documento pessoal e veículo em dia para prestar o serviço de transporte através de táxi.
No Brasil mais de 200 mil taxistas vivem desta atividade e milhares ainda dividem o veículo com outro motorista, prestando serviço dia e noite para não deixar o passageiro sem o atendimento. É uma categoria que movimenta parte da cadeia automobilística, montadora, concessionárias, financeiras, realizando troca de veículo, a cada dois, três anos, além de movimentar o mercado de autopeças, etc.
Motorista de aplicativo vivendo de ilusão
Motorista de aplicativo, enganados pelas empresas, visando seu lucro de 25% de cada corrida vivem de ilusão. APP, divulgam na mídia que trabalhar na praça com seu próprio veículo baixando o aplicativo ganha um bom dinheiro, o que não é realidade. Destrói o seu veículo por transportar passageiro mais barato que ônibus, sem nenhum reconhecimento previdenciário, trabalhista, ajuda de custo, manutenção de veículo e combustíveis tudo por conta do motorista, que em um ano roda mais de cem mil quilômetros, com desvalorização de até 40% do veículo.
O serviço barato, fez com que o passageiro deixasse de utilizar o serviço de ônibus, motorista transporta até 4 passageiros para receber de R$ 5,00 e R$ 6,00, pela corrida, valor que só fica sabendo no final da corrida. O passageiro assim que solicita o veículo, já sabe o quanto vai pagar. Pratica desonesta dos (Apps), que deveria informar ao motorista o valor da corrida antes do atendimento. A farra estar chegando ao fim, muitos está desistindo, de qualquer forma, valeu á experiência para muitos que trabalharam para uma empresa sem ver resultado.
Serviço irregular é bandeira política
Prefeitos e vereadores de município onde permite a exploração desta atividade, sem regulamentação, concorrência desleal com o serviço de táxi, apoiam o serviço irregular como bandeira política. Taxista é uma profissão legalizada, Lei Federal 12.468, legalizado no município onde opera.
A Lei 13.640, deu autonomia ao município regulamentar, o serviço com aplicativo com uso de carro particular, o que não ocorreu até o momento em nenhum dos 5,570 municípios brasileiro.
Os deputados, e senadores aprovaram o projeto 5587, do deputado Federal Carlos Zaratini (PT) –SP, Lei 13.640, jogaram nas mãos dos prefeitos o direito de regulamentar um serviço irregular, sem o amparo no Código Brasileiro de Trânsito, que só permite transporte remunerado, na categoria aluguel e placas vermelhas.
Preço dos combustíveis e corrida barato dificulta para motorista de aplicativo
O preço dos combustíveis álcool e gasolina contribuiu para a desistência de parte dos motoristas. Pagar R$ 6.20 por um litro de gasolina e R$ 4,90 por um litro de álcool, para uma autonomia de 8 e 9 quilômetros, ao custo de R$ 0,65 a 0,80 centavos por cada quilômetro rodado, e receber R$ 1,15, do passageiro, sujeito ainda ao desconto de 25% do aplicativo, despesa do veículo, manutenção, seguro, etc. O serviço só favorece o Uber, 99 e outras e sem futuro para o motorista.
Aquele que pretende continuar favorecendo á empresa, o gás natural, (GNV) é uma solução. Porém terá que desembolsar de R$ 4.000,00 a 5.000,00, para converter o veículo. Deve analisar se vale apenas o investimento para transportar passageiro mais barato que ônibus. Já que o preço do GNV, na maioria dos postos, está quase do preço do álcool.
Famílias perderam filhos, marido assassinado por bandido disfarçado de passageiro e bandido disfarçado de motorista assaltando e matando o passageiro, além de tantas outras irregularidades. Além dos que morreram de COVID-!9, em atender passageiro do Uber e 99 contaminado.
Compete às famílias entrar com processo na justiça contra a empresa exigindo indenização pela morte de seu entre querido. Com certeza vão encontrar respaldo e a justiça deve responsabilizar a empresa que o ocorrido foi no atendimento do cliente da empresa de aplicativo Uber, 99 ou outras.
Com a desistência, resta o serviço de táxis para o atendimento, que vem ganhando a preferência dos passageiros nas capitais, grandes e pequenos municípios. Porém é necessário, rever a demanda e aumentar á frota de táxi do município, se necessário, equilibrando oferta e demanda.
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